Na última década, em alguns países, as reformas dos cuidados de saúde mental, bem como os debates, nacionais e internacionais, sobre os direitos humanos na psiquiatria têm procurado incluir vozes e saberes experienciais dos/as utentes, de associações e de ativistas neste campo. Em Portugal, esta tendência permanece, contudo, largamente teórica e é ainda pouco conhecida pelos profissionais, cuidadores e pela sociedade em geral.