Investigador Principal FCT no Centro de Estudos Sociais (CES), Universidade de Coimbra desde 2014. Doutorado em História no Instituto Universitário Europeu de Florença, com a dissertação Crime and the Fascist State (Routledge, 2016). Realizou o seu pós-doutoramento entre 2008 e 2013, com o projeto “Ciência, religião e subjetividades”, no Institut d’Histoire et de Philosophie des Sciences et des Techniques (Ecole Normale Supérieure - Universidade de Paris 1) e na Universidade Católica Portuguesa, no âmbito do qual coordenou o livro Experiências à deriva. Paixões religiosas e psiquiatria na Europa - Séculos XV a XXI (Cavalo de Ferro, 2013). Investiga a história dos modelos de saúde mental na sua relação com a medicalização da vida e com a história dos direitos humanos. Interessa-se especialmente pelos saberes, propostas políticas e alternativas à psiquiatria produzidas pelos movimentos de utentes no campo da psiquiatria. De entre as suas publicações recentes, destaca-se o livro Legitimidades da Loucura. Sofrimento, luta, criatividade e pertença (Edufba – Editora da Universidade Federal da Bahia, 2018; coord. em colaboração com Mônica Nunes) e A Saúde Reiventada: Novas perspetivas sobre a medicalização da vida (CES/ Almedina; coord. em colaboração com Sílvia Portugal).
Doutorada em Sociologia pela Universidade de Coimbra. Professora Auxiliar da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC). Investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES) no Núcleo de Estudos sobre Políticas Sociais, Trabalho e Desigualdades (POSTRADE). O seu trabalho de investigação tem usado a teoria das redes para discutir as relações entre sistemas formais e informais de produção de bem-estar. Neste âmbito, tem pesquisado sobre a importância da família no sistema de protecção social português, dando especial destaque ao papel das mulheres. Os seus interesses de investigação e pesquisas mais recentes centram-se nas temáticas da deficiência, da doença mental e da cronicidade. Editou Cidadania, Políticas Públicas e Redes Sociais (IUC, 2011); Doença Mental, Instituições e Famílias. Os desafios da desinstitucionalização em Portugal, com Pedro Hespanha et al. (Almedina, 2012); Famílias e Redes Sociais. Ligações Fortes na Produção de Bem-estar (Almedina, 2014); Experiência, Saúde, Cronicidade: um olhar socioantropológico, com Reni Barsaglini e Lucas Melo (FIOCRUZ/IUC, 2021) e A Saúde Reiventada: Novas perspectivas sobre a medicalização da vida, com Tiago Pires Marques (CES/Almedina, 2021).
António Carvalho é Professor Auxiliar Convidado no núcleo de Sociologia da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. É investigador permanente do Centro de Estudos Sociais, onde atualmente coordena o projeto de investigação TROPO: Ontologias do Antropoceno em Portugal - Movimentos Sociais, Políticas Públicas e Tecnologias Emergentes. É membro da equipa de coordenação do ciclo Jovens Cientistas Sociais, do Conselho de Redação da Revista Crítica de Ciências Sociais e da Comissão de Ética do CES. Os seus interesses de investigação atuais incluem biopolítica, Antropoceno, Mindfulness, teoria pós-humanista e afeto. O seu trabalho encontra-se publicado em revistas como Public Understanding of Science, Subjectivity, Nanoethics, Minerva, Social Movement Studies e The Sociological Review.
Helena da Silva é doutorada em História pela École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (França) e pela Universidade do Minho (2010). É historiadora e investigadora no Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH. Foi responsável pelo projecto de investigação ‘Medical and Healthcare services in the First World War: the case of the Portuguese soldiers during and after the Great War (1914-1960)’, financiado pela FCT. É editora da revista Continuity and Change da Cambridge University Press e responsável pelo projeto Memória Covid. É autora de vários artigos e livros sobre história da saúde e da enfermagem, como La naissance de la profession infirmière au Portugal (2020), e coordenou junto de colegas livros como Centenário da Gripe Pneumónica (2019).
Filipa Queirós é socióloga e investigadora no Centro de Estudos Sociais. Com uma abordagem dos estudos sociais da ciência e tecnologia, iniciou o seu percurso de investigação no domínio da saúde, publicando nalgumas das mais relevantes revistas da área sobre cidadania e narrativas de experiência da doença. Mais recentemente, articulou esta abordagem com os estudos sociais da vigilância onde explora o papel da ciência e da tecnologia na monitorização e controlo de populações. Em particular, reflete sobre a forma como a privacidade, a construção de suspeição criminal e o controlo social estão a ser (re)construídos perante um cenário global de expansão da vigilância por parte dos Estados.
Mattia Faustini é doutorando e pesquisador júnior do Centro de Estudos Sociais. Formado em psicologia clínico-dinâmica, os seus interesses se focam na área da linguística e da sociologia da cultura, particularmente em relação à escrita poética e à poetry-therapy. Psicólogo entre os poetas e poeta entre psicólogos, Mattia Faustini não é nunca, no fundo, nem uma coisa nem outra.
Antropólogo suíço baseado no Brasil, formado na Universidade de Neuchâtel e na Universidade Montreal. Atua interdisciplinarmente nos campos da Saúde Coletiva, da Antropologia da Saúde e da Psiquiatria transcultural. Cofundador e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Saúde Mental (NISAM) no Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Cofundador e tutor da Residência Multiprofissional em Saúde Mental (RMSM-ISC) no mesmo departamento. Tem experiência de pesquisa, intervenção, publicação e tradução, principalmente nas seguintes temáticas: saúde mental; reforma psiquiátrica; estigma; medicalização da existência; avaliação de tecnologias em saúde; museografia; e património cultural.
Médica psiquiatra, PhD em Antropologia, Professora Titular do Instituto de Saúde Coletiva – UFBA, Coordenadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Saúde Mental – NISAM, Membro do Núcleo Coordenador da Comissão de Ciências Sociais e Humanas em Saúde da Associação Brasileira em Saúde Coletiva – ABRASCO, atualmente Professora visitante no Centro de Estudos Sociais – Universidade de Coimbra.
Psicóloga (Universidade Federal do Rio de Janeiro), mestre em Informação e Comunicação em Saúde (ICICT-Fiocruz) e doutora em Saúde Coletiva, com ênfase em Ciências Sociais em Saúde (Instituto de Saúde Coletiva – Universidade Federal da Bahia). Dedica-se a estudos na área da Antropologia da Saúde, em especial sobre temas ligados à saúde mental, itinerários terapêuticos e participação social em políticas públicas de saúde.
Psicóloga e Sanitarista; Professora Assistente da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal); Doutoranda em Psicologia Social do programa “Persona y Sociedad en el mundo contemporáneo” (Universitat Autònoma de Barcelona/ Espanha) e estágio doutoral no Centro de Estudos Sociais (Universidade de Coimbra/ Portugal); Mestrado e Especialização em Saúde Pública (Instituto Aggeu Magalhães/ FIOCRUZ), Especialização em Saúde Mental (Universidade Federal de Pernambuco/ UFPE), e em Acompanhamento, Monitoramento e Avaliação na Educação em Saúde Coletiva (Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ UFRGS). Abordagem atual no âmbito da Saúde Mental, Pós-colonialismos e Interculturalidade. Experiência prática em diversos serviços de atenção psicossocial; em gestão acadêmica, técnica e de projetos de educação na saúde; e de investigação no campo de avaliação de políticas públicas e história da saúde mental, com trabalhos publicados nestas áreas.
Gilles Bibeau, Professor Emérito da Université de Montréal, recebeu formação em bioquímica, filosofia, religiões comparadas e antropologia. As suas atividades de pesquisa ocorreram na África (1966-1979) em medicamentos tradicionais, na Índia (desde 1990) em ascetismo e problemas de saúde mental, e nas Américas sobre saúde pública e psiquiatria cultural. É autor de mais de 350 publicações: autor/editor de 17 livros; 90 capítulos de livros; e mais de 250 artigos em revistas especializadas. Ele treinou mais de 150 estudantes de PhD e Mestrado. Os temas que explora são os seguintes: Origem das línguas; Sistemas Populares de Conhecimento; Culturas da juventude; Gangues de rua; Sistemas jurídicos e éticos comparados; Saúde Mental Mundial; Pediatria Social e Cultural; Literatura comparada; Abordagens críticas em saúde pública; Determinantes Sociais da Saúde; Biotecnologias, genômica e antropologia; Direitos humanos, relativismo ético e sistemas jurídicos comparados; Descolonização em África; Etnicidade e imigração; Cultura Juvenil, abuso de drogas e violência. Ele atuou sucessivamente como Presidente da Associação Canadense de Estudos Africanos e Presidente do Canadian Council of Area Studies Learned Societies (Ásia, América Latina, África). Nesse contexto, ele desenvolveu uma série de atividades cooperativas entre universidades do Norte e do Sul. Ao longo dos anos, foi professor convidado em 20 universidades em todos os continentes.
